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domingo, 25 de setembro de 2011

JESUS MINHA ALEGRIA (atos 16:23,26)

Jesus, minha alegria (Atos 16:23-26)
É fácil cantar na igreja, qualquer um pode fazê-lo. Quando a porta da prisão está aberta, isto é, a vida tem fluído sem problemas, normalmente todos cantam e glorificam o nome do Senhor. A alma cristã, todavia, tem que cantar na "prisão" (nos momentos íngremes da vida, quando o cinto aperta).
Você poderia afirmar, com convicção, que Jesus é sua alegria? Para o apóstolo Paulo e Silas esta era uma verdade em suas vidas. Entendamos um pouco melhor esta questão e quem sabe consigamos aplicá-la em nosso dia a dia.

1. Dificuldades acontecem (vv. 23, 24)
"Depois de serem severamente açoitados, foram lançados na prisão. O carcereiro recebeu instrução para vigiá-los com cuidado. Tendo recebido tais ordens, ele os lançou no cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco."

Problemas, sofrimentos, circunstâncias difíceis: quem não os têm?

A vida é semelhante a uma viagem em alto-mar: mar azul, tudo tranquilo, quando, de repente, surge uma tempestade. Aconteceu assim com os apóstolos. Ia tudo bem, fazendo a obra, então começaram a ser açoitados (severamente açoitados), jogados no fundo da prisão, pés preso a troncos, costas sangrando, extremamente maltratados.

Certamente você já deve ter vivenciado algo semelhante em sua vida. Tudo ia muito bem e sem você esperar sua vida deu uma reviravolta. O que fazer? Reclamar? Murmurar? Desesperar-se? Culpar a Deus? Amaldiçoar o dia de seu nascimento, tal como fez Jó? (Jó 3:1) Ou lembrar que "O Senhor é bom e seu amor dura para sempre"?! (Salmo 106:1) Para isto, precisamos ao menos tentar atingir:

2. O ideal cristão (v.25)
"Por volta da meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus; os outros presos os ouviam."

Estavam sem sono (dores, posição desconfortável, lugar úmido, fétido), situação terrível. Mesmo em meio a tudo isto, eles oravam e cantavam hinos a Deus! Aqui encontramos um IDEAL CRISTÃO colocado em prática, isto é, vivido por um servo do Senhor: alegria em meio à tribulação. Se esta fosse um mandamento, eu e você não o praticaríamos. Pode ter certeza! Paulo teria de cantar só, pois jamais faríamos conjunto com ele, como vimos no relato bíblico.

Segundo alguns comentaristas, essas orações não eram para que fossem libertados da prisão, mas sim de louvor e adoração a Deus. Essa atitude, portanto, chamou a atenção dos outros presos que ouviam maravilhados.

Lembre-se: nos momentos difíceis pelos quais passamos, sempre há pessoas escutando nossas reclamações, ou hinos de louvor e adoração e oração. Estão ouvindo! Atente-se para isso.

3. Vencendo a amargura das circunstâncias difíceis (v. 26)
"De repente, houve um terremoto tão violento que os alicerces da prisão foram abalados. Imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos se soltaram."

O poder de Cristo para vencer as dificuldades da vida não era uma canção de fuga, era, porém, o perfeito contentamento no problema, na tribulação, na prisão; aqui está a maravilha do triunfo cristão.

É fácil cantar na igreja, qualquer um pode fazê-lo. Quando a porta da prisão está aberta, isto é, a vida tem fluído sem problemas, normalmente todos cantam e glorificam o nome do Senhor. A alma cristã, todavia, tem que cantar na "prisão" (nos momentos íngremes da vida, quando o cinto aperta), pois, mesmo nesta situação, o controle está nas mãos divinas e não há por que reclamar, murmurar, blasfemar, ficar amargurado ou decepcionado com Deus. O seu cantar na "prisão" é mais bem ouvido pelos que estão ao seu redor, ainda que não estejam "aprisionados".

A música que eles entoavam era como que uma bela canção aos ouvidos do Senhor. O que, porém, faz nascer ou surgir esta música em nossas vida? A comunhão com Deus! Você pode fechar o homem na prisão - ainda que seja no sentido literal da palavra -, mas não pode fechá-lo, ou seja, impedi-lo da comunhão com Deus. E é essa comunhão que faz nascer a canção de adoração e gratidão em nossos corações.

De repente, um terremoto! A mão do Senhor tocando a terra e chacoalhando a prisão para libertar seus servos; tratava-se de um fenômeno natural, corriqueiro ou uma coincidência qualquer? Não importa! Era o poder de Deus libertando-os; a solução do problema ocorreu, o ideal foi alcançado, o Senhor agiu, como sempre o fez e fará!

Não pense que você é Paulo, e nem que tem um terremoto ali na esquina esperando por você! Tenha, no entanto, a certeza de que, nas dificuldades, se você tentar alcançar aquele ideal cristão, Deus não o deixará naquela prisão para sempre.

Creia nisto! Creia agora

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