O
resultado de estudos recentemente realizados no âmbito do Programa de
Recuperação das Áreas Degradadas e Monitoramento da Flora das Áreas de
Reserva Legal dos Projetos de Irrigação da Usina Hidrelétrica de
Itaparica, empreendimento da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco -
CHESF oferece os parâmetros fitossociológicos que embasam a seleção das
espécies nativas a serem utilizadas na recuperação das áreas degradadas
da caatinga no semi-árido pernambucano e baiano. Os dados obtidos
nesses estudos e levantamentos foram processados pelo Centro de Pesquisa
Agropecuária do Trópico Semi-Árido – CPATSA/EMBRAPA, situado em
Petrolina, através do Programa Mata Nativa, um sistema para análise
fitossociológica. A seguir, estão enumeradas as principais conclusões:
1- Do total de 81 espécies identificadas, cerca de 34 são consideradas de hábito arbóreo, 13 de hábito arbustivo, 27 de hábito herbáceo e 7 espécies são trepadeiras.
1- Do total de 81 espécies identificadas, cerca de 34 são consideradas de hábito arbóreo, 13 de hábito arbustivo, 27 de hábito herbáceo e 7 espécies são trepadeiras.
2-
As espécies catingueira verdadeira, favela, pereiro, jurema preta,
marmeleiro, jurema vermelha, catingueira rasteira, pinhão vermelho,
maniçoba, mandacaru de boi, quebra-faca, baraúna, burra leiteira, jurema
rama de boi, umburna de cambão e araticum apresentaram elevado número
de indivíduos na fitofisionomia em foco.
3- As espécies catingueira verdadeira (15,03%), favela (2,96%), pereiro (8,55%), jurema preta (17,27%), marmeleiro (11,19%), jurema vermelha (8,39%), pinhão vermelho (2,64%), maniçoba (4,32%), mandacaru de boi (1,36%), quebra-faca (1,28%) e baraúna (1,20%), apresentaram a maior densidade relativa na área.
4- As espécies: catingueira verdadeira (9,05%), favela (7,73%), pereiro (7,28%), pinhão vermelho (3,75%), jurema preta (11,04%), marmeleiro (8,61%), jurema vermelha (9,05%), mandacaru de boi (3,31%), maniçoba (4,86%) e baraúna (2,87%) apresentaram freqüências elevadas em comparação com outras espécies identificadas.
6- Do total das espécies identificadas, destacaram-se: catingueira verdadeira (41), favela (18), pereiro (33), pinhão vermelho (17), jurema preta (50), marmeleiro (39), jurema vermelha (41), mandacaru de boi (11), maniçoba (22), baraúna (13), por serem aquelas observadas em maior número no conjunto das unidades amostrais estudadas.
7- As espécies: catingueira verdadeira (0,0,582 m²/ha), favela (0,678 m²/ha), pereiro (0,340 m²/ha), jurema preta (0,485 m²/ha), marmeleiro (0,104 m²/ha), catingueira rasteira (0,115 m²/ha), pinhão vermelho (0,017 m²/ha), jurema vermelha (0,129 m²/ha), umburana de cambão (1,384 m²/ha), baraúna (0,402 m²/ha) e mandacaru de boi (0,202 m²/ha), apresentaram elevada dominância absoluta.
10- As espécies catingueira verdadeira (24,43), pereiro (14,05), favela (17,60), jurema preta (25,11), umburana de cambão (25,33), marmeleiro (12,88), pinhão vermelho (2,91), jurema vermelha (10,48), mandacaru de boi (4,63) e catingueira rasteira (12,88), apresentaram o maior valor de cobertura dentro da fitofisionomia estudada.
11- As espécies: catingueira verdadeira (33,48), favela (25,32), pereiro (21,34), jurema preta (36,15), marmeleiro (21,49), pinhão vermelho (6,67), jurema vermelha (19,53), umburana de cambão (29,30), baraúna (10,56), mandacaru de boi (7,94), maniçoba (9,85), umbuzeiro (1,76) e catingueira rasteira (12,92), apresentaram o maior valor de importância, dentre as espécies estudadas.
12- O Valor de Importância Ampliado – VIA, indica que as espécies catingueira verdadeira (56,21), favela (34,45), pereiro (35,23), marmeleiro (50,98), jurema preta (65,05), pinhão vermelho (12,20), jurema vermelha (31,41), umburana de cambão (33,91), maniçoba (15,41), mandacaru de boi (9,12), baraúna (11,50), umbuzeiro (2,33), destacam-se desenvolvendo um bom potencial de regeneração.
13- O Índice de Diversidade de Shannon-Weaver (H’) aponta o número de 2,74 nativas/ind, o que é considerado muito bom, quando comparado com outras áreas do Bioma Caatinga.
14- O Índice de Uniformidade de Pielou (J) expressa que valores muito próximos de 1 indicam diversidade máxima, significando que as espécies avaliadas são igualmente abundantes na tipologia. O neste estudo o resultado geral obtido foi de 0,77.
15- Os dados do parâmetro Regeneração Natural em porcentagem indicam que as espécies: pereiro (3,14%), marmeleiro (21,74%), pinhão vermelho (4,37%), moleque duro (6,63%), maniçoba (2,43%), carquejo (7,85%), jurema vermelha (3,92%), jurema preta (10,11%), catingueira rasteira (6,36%), mororó (3,26%), umburana de cambão (2,70%) e velame (3,05%), foram as melhores situadas nesta avaliação.
16- As espécies: catingueira verdadeira (15,94), pereiro (9,01), marmeleiro (11,56), favela (5,60), pinhão vermelho (2,37), maniçoba (4,72), jurema vermelha (9,09), catingueira rasteira (5,70), jurema preta (18,63) e jurema rama de boi (2,37), apresentam os valores mais representativos evidenciando a maior importância ecológica dessas espécies dentro da cobertura vegetal analisada.
17- Quanto a Regeneração Natural Relativa - RNR, as espécies marmeleiro (21,74), quebra-faca (7,55), pinhão vermelho (4,37), catingueira verdadeira (6,36), pereiro (3,14), moleque duro (6,63), jurema vermelha (3,92), jurema preta (10,11) e carquejo (9,85), apresentaram os mais expressivos valores.
18- Quanto a Estrutura Diamétrica Geral as espécies: catingueira verdadeira (6,0712), pereiro (3,0994), umburana de cambão (17,8133), favela (10,3839), umbuzeiro (0,8480), aroeira (1,2120), angico de caroço (3,2890), facheiro (0,8280), imbiruçu (0,2745) e burra leiteira (3,2912), jurema preta (4,8232), jurema vermelha (1,2967), joazeiro (3,2181), quixabeira (8,6307) e baraúna (8,7334), apresentaram os valores mais representativos.
Com base nos estudos e levantamentos efetuados, conclui-se que as espécies nativas que deverão ser preferencialmente escolhidas, objetivando a sua utilização em projetos de recuperação de áreas degradadas na caatinga, são aquelas relacionadas a seguir.
3- As espécies catingueira verdadeira (15,03%), favela (2,96%), pereiro (8,55%), jurema preta (17,27%), marmeleiro (11,19%), jurema vermelha (8,39%), pinhão vermelho (2,64%), maniçoba (4,32%), mandacaru de boi (1,36%), quebra-faca (1,28%) e baraúna (1,20%), apresentaram a maior densidade relativa na área.
4- As espécies: catingueira verdadeira (9,05%), favela (7,73%), pereiro (7,28%), pinhão vermelho (3,75%), jurema preta (11,04%), marmeleiro (8,61%), jurema vermelha (9,05%), mandacaru de boi (3,31%), maniçoba (4,86%) e baraúna (2,87%) apresentaram freqüências elevadas em comparação com outras espécies identificadas.
6- Do total das espécies identificadas, destacaram-se: catingueira verdadeira (41), favela (18), pereiro (33), pinhão vermelho (17), jurema preta (50), marmeleiro (39), jurema vermelha (41), mandacaru de boi (11), maniçoba (22), baraúna (13), por serem aquelas observadas em maior número no conjunto das unidades amostrais estudadas.
7- As espécies: catingueira verdadeira (0,0,582 m²/ha), favela (0,678 m²/ha), pereiro (0,340 m²/ha), jurema preta (0,485 m²/ha), marmeleiro (0,104 m²/ha), catingueira rasteira (0,115 m²/ha), pinhão vermelho (0,017 m²/ha), jurema vermelha (0,129 m²/ha), umburana de cambão (1,384 m²/ha), baraúna (0,402 m²/ha) e mandacaru de boi (0,202 m²/ha), apresentaram elevada dominância absoluta.
10- As espécies catingueira verdadeira (24,43), pereiro (14,05), favela (17,60), jurema preta (25,11), umburana de cambão (25,33), marmeleiro (12,88), pinhão vermelho (2,91), jurema vermelha (10,48), mandacaru de boi (4,63) e catingueira rasteira (12,88), apresentaram o maior valor de cobertura dentro da fitofisionomia estudada.
11- As espécies: catingueira verdadeira (33,48), favela (25,32), pereiro (21,34), jurema preta (36,15), marmeleiro (21,49), pinhão vermelho (6,67), jurema vermelha (19,53), umburana de cambão (29,30), baraúna (10,56), mandacaru de boi (7,94), maniçoba (9,85), umbuzeiro (1,76) e catingueira rasteira (12,92), apresentaram o maior valor de importância, dentre as espécies estudadas.
12- O Valor de Importância Ampliado – VIA, indica que as espécies catingueira verdadeira (56,21), favela (34,45), pereiro (35,23), marmeleiro (50,98), jurema preta (65,05), pinhão vermelho (12,20), jurema vermelha (31,41), umburana de cambão (33,91), maniçoba (15,41), mandacaru de boi (9,12), baraúna (11,50), umbuzeiro (2,33), destacam-se desenvolvendo um bom potencial de regeneração.
13- O Índice de Diversidade de Shannon-Weaver (H’) aponta o número de 2,74 nativas/ind, o que é considerado muito bom, quando comparado com outras áreas do Bioma Caatinga.
14- O Índice de Uniformidade de Pielou (J) expressa que valores muito próximos de 1 indicam diversidade máxima, significando que as espécies avaliadas são igualmente abundantes na tipologia. O neste estudo o resultado geral obtido foi de 0,77.
15- Os dados do parâmetro Regeneração Natural em porcentagem indicam que as espécies: pereiro (3,14%), marmeleiro (21,74%), pinhão vermelho (4,37%), moleque duro (6,63%), maniçoba (2,43%), carquejo (7,85%), jurema vermelha (3,92%), jurema preta (10,11%), catingueira rasteira (6,36%), mororó (3,26%), umburana de cambão (2,70%) e velame (3,05%), foram as melhores situadas nesta avaliação.
16- As espécies: catingueira verdadeira (15,94), pereiro (9,01), marmeleiro (11,56), favela (5,60), pinhão vermelho (2,37), maniçoba (4,72), jurema vermelha (9,09), catingueira rasteira (5,70), jurema preta (18,63) e jurema rama de boi (2,37), apresentam os valores mais representativos evidenciando a maior importância ecológica dessas espécies dentro da cobertura vegetal analisada.
17- Quanto a Regeneração Natural Relativa - RNR, as espécies marmeleiro (21,74), quebra-faca (7,55), pinhão vermelho (4,37), catingueira verdadeira (6,36), pereiro (3,14), moleque duro (6,63), jurema vermelha (3,92), jurema preta (10,11) e carquejo (9,85), apresentaram os mais expressivos valores.
18- Quanto a Estrutura Diamétrica Geral as espécies: catingueira verdadeira (6,0712), pereiro (3,0994), umburana de cambão (17,8133), favela (10,3839), umbuzeiro (0,8480), aroeira (1,2120), angico de caroço (3,2890), facheiro (0,8280), imbiruçu (0,2745) e burra leiteira (3,2912), jurema preta (4,8232), jurema vermelha (1,2967), joazeiro (3,2181), quixabeira (8,6307) e baraúna (8,7334), apresentaram os valores mais representativos.
Com base nos estudos e levantamentos efetuados, conclui-se que as espécies nativas que deverão ser preferencialmente escolhidas, objetivando a sua utilização em projetos de recuperação de áreas degradadas na caatinga, são aquelas relacionadas a seguir.