Um estudo conseguiu detectar uma intensa fase de nascimento de estrelas em vários agrupamentos de galáxias, numa região específica do Universo que fica na constelação da fornalha, no Hemisfério Sul. Os cientistas associaram esta actividade frenética ao futuro aparecimento das maiores galáxias elípticas de hoje, revela um artigo publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
Graças à câmara LABOCA instalada no telescópio Atacama Pathfinder Experimenter de 12 metros, comandado pelo Observatório Europeu do Sul, no deserto do Atacama, no Chile, mais as medições do Very Large Telescope, também da ESO, e do telescópio espacial da NASA Spitzer, uma equipa da Universidade de Durham, no Reino Unido, obteve imagens deste processo antigo.
As regiões a vermelho mostram agrupamentos de galáxias em efervescente actividade, que produzirem estrelas uma enorme quantidade de estrelas há cerca de 10 mil milhões de anos. Estas galáxias estão a uma distância tão grande que demorou todo este tempo para a luz chegar à Terra.
À volta das galáxias existe uma grande auréola de matéria negra – um tipo de matéria diferente da que é visível, que se pensa conectar todas as galáxias. Os cientistas conseguiram prever o crescimento destas galáxias a partir da quantidade de matéria negra e estimam que hoje são das maiores galáxias elípticas que existem.
“Esta é a primeira vez que fomos capazes de mostrar claramente esta ligação entre as galáxias com uma produção de estrelas muito intensa no Universo jovem, com as galáxias mais massivas de hoje”, disse Ryab Hickox, em comunicado. O cientista que liderou a investigação.
Esta actividade intensa de produção de estrelas a partir da matéria existente nas galáxias, durou somente 100 milhões de anos, um tempo pequeno à escala do Universo em que o número de estrelas duplicou. “Sabemos que as galáxias elípticas massivas pararam de produzir estrelas subitamente há muito tempo, e agora são passivas. Os cientistas estão a tentar perceber o que será suficientemente poderoso para desligar a produção de estrelas de uma galáxia inteira”, disse em comunicado Julie Wardlow, outro membro da equipa.
Os estudos feitos pelos investigadores oferecem uma possível explicação: buracos negros. A conformação desta matéria escura que rodeia estes agrupamentos de galáxia é parecida com a que existe à volta dos quasares – que são fontes intensas de luz e radiação, situados no núcleo das galáxias e que têm no seu centro um buraco negro.
Os cientistas pensam que o mesmo material que alimentou o nascimento de milhões de estrelas estava a alimentar estes buracos negros. “Os dias dourados destas galáxias também provocaram o seu fim ao alimentar o buraco negro gigante no centro de cada uma, que rapidamente explodiu ou destruiu as nuvens de formação estelar”, explicou David Alexander, outro membro da equipa.
Fonte: Público
As regiões a vermelho mostram agrupamentos de galáxias em efervescente actividade, que produzirem estrelas uma enorme quantidade de estrelas há cerca de 10 mil milhões de anos. Estas galáxias estão a uma distância tão grande que demorou todo este tempo para a luz chegar à Terra.
À volta das galáxias existe uma grande auréola de matéria negra – um tipo de matéria diferente da que é visível, que se pensa conectar todas as galáxias. Os cientistas conseguiram prever o crescimento destas galáxias a partir da quantidade de matéria negra e estimam que hoje são das maiores galáxias elípticas que existem.
“Esta é a primeira vez que fomos capazes de mostrar claramente esta ligação entre as galáxias com uma produção de estrelas muito intensa no Universo jovem, com as galáxias mais massivas de hoje”, disse Ryab Hickox, em comunicado. O cientista que liderou a investigação.
Esta actividade intensa de produção de estrelas a partir da matéria existente nas galáxias, durou somente 100 milhões de anos, um tempo pequeno à escala do Universo em que o número de estrelas duplicou. “Sabemos que as galáxias elípticas massivas pararam de produzir estrelas subitamente há muito tempo, e agora são passivas. Os cientistas estão a tentar perceber o que será suficientemente poderoso para desligar a produção de estrelas de uma galáxia inteira”, disse em comunicado Julie Wardlow, outro membro da equipa.
Os estudos feitos pelos investigadores oferecem uma possível explicação: buracos negros. A conformação desta matéria escura que rodeia estes agrupamentos de galáxia é parecida com a que existe à volta dos quasares – que são fontes intensas de luz e radiação, situados no núcleo das galáxias e que têm no seu centro um buraco negro.
Os cientistas pensam que o mesmo material que alimentou o nascimento de milhões de estrelas estava a alimentar estes buracos negros. “Os dias dourados destas galáxias também provocaram o seu fim ao alimentar o buraco negro gigante no centro de cada uma, que rapidamente explodiu ou destruiu as nuvens de formação estelar”, explicou David Alexander, outro membro da equipa.
Fonte: Público